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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Sobre Educação e Professores

Há alguns dias encontrei por acaso uma ex-professora de inglês que não via há anos. Ela me perguntou se eu continuava em contato com o idioma. Respondi na hora que sim, sempre! Depois, conversando com a minha namorada, que começou a estudar esta língua há pouco, percebi a diferença que isto faz.


Falar outros idiomas acaba fazendo parte do que nós somos de forma tão intensa que hoje eu realmente não consigo imaginar como seria a nossa relação com o mundo se não houvesse existido essa importante contribuição da professora de inglês. E assim é de certa forma com todos os professores que passam por nossas vidas. Por isso devemos dar atenção e valorizar a educação, pois as consequências acabam por moldar o que somos de forma inseparável. Ou, segundo o psicólogo americano B.F. Skinner, "educação é o que sobrevive quando o que foi aprendido foi esquecido".

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Estreia




No dia 29 de agosto do ano passado, completando um ano há alguns dias, ensaiei este texto de estreia e não o publiquei na época. Relendo-o agora, senti que está maduro, pois os mesmos pontos continuam atuais para mim. Segue:


Ler demais me fez escrever menos. Não quero dizer pouco, mas menos habilmente. Desde "Macunaíma", de Mário de Andrade, ainda no colégio, passei a gostar mais de praticar a leitura do que a escrita. Eu era daqueles alunos que escreviam as melhores redações da turma, não sei aonde isso foi se perder! Hoje em dia não consigo acertar a mão: me custa redigir qualquer coisa, ou por não conseguir começar, ou por não conseguir terminar. A prolixidade é recorrente nos meus escritos - que o diga o responsável por aprovar um projeto que entreguei recentemente cujo memorial descritivo continha não menos de cinquenta páginas! Sempre parece que falta dizer alguma coisa, ou que aquilo que está escrito pode não ser interpretado da forma que imaginei. Pensando bem, ultimamente tenho notado como as vezes as pessoas ao meu redor encontram dificuldade em entender o que eu digo também! Por outro lado, sou um bom ouvinte, com excelente memória. Talvéz a busca pelas palavras perfeitas traga tamanha insegurança, e dessa forma acabei assimilando conceitos como: "se não tem nada a ser dito, não diga nada", ou "ouve mais e fala menos". Parece que sempre preciso aprender alguma coisa a mais antes de começar a discorrer sobre o assunto. Enfim, vou buscar resgatar esta habilidade perdida e aperfeiçoar com a prática. Meu objetivo: ser objetivo.